- Sou supercarioca, mas tenho essa cara de pau que Deus me deu - brinca a atriz, de 43 anos, que desobedeceu a ordem do autor, Silvio de Abreu, e recorreu ao Youtube para lembrar a versão de 1983 da novela: - Mas foi mais a título de curiosidade, para recordar como eram as pessoas, as caras, as figuras. Não fui pra pesquisar, nem pra copiar. Eu era fã da Yara, seria uma bola fora tentar repetir ou colar nela. Ela era tão maravilhosa e única no jeito como atuava que eu tenho mais é que buscar o meu jeito de fazer, se não não vai dar certo. Lembro dela com um tipo de voz bem agudo. E ela era paulista, tinha um sotaque bem verdadeiro.
Drica fará par com Fernando Eiras (Dinorá), seu grande amigo na vida real. E será mãe de Bianca Bin (Carolina), uma das grandes vilãs da trama.
- Nieta é uma figura popular, que agrega, pelo afeto e pelo desafeto também, a família e a vizinhança em torno dela. Tem uma linguagem melodramática, exagerada. Tudo dela é muito. Está sempre fazendo um show, uma cena. Sofre com intensidade, se alegra com intensidade - conta ela: - E tem uma richa com Roberta (Gloria Pires), a irmã rica. É uma amargura do passado por não ter tido a sorte de ter se casado com um homem rico também. E Nieta passa essa richa pra filha. Ela dá o conselho: “arruma um homem rico”. E a filha aprende essa lição.
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