A ex-Empreguete chora, absolutamente desconsolada. Elano, morto de pena, tenta confortá-la. "Cida, pensa pelo lado bom, você não é filha de um canalha!Você foi enrolada a vida inteira por essa família, que tomou o lugar da sua mãe quando ela morreu. Agora acabou, Cida...". A menina enxuga as lágrimas e decide processar Sarmento pelo tempo que trabalhou na casa da família. Além disso, ela diz a Elano que precisa falar umas verdades para o advogado. A menina vai até a cadeia e, assim que chega, manda que ele nunca mais lhe chame de filha e afirma que sabe que ele forjou o exame de DNA: "O senhor é um doente! Veio atrás de mim, me fez ficar com pena, acreditar que gostava mesmo de mim, sua filha! Como alguém tem tanta frieza pra... usar os outros, brincar com os sentimentos das pessoas... só pra conseguir uma grana, descolar um troco?!".
Sarmento se transfigura. Olha para Cida absolutamente frio, sem emoção. "Tá reclamando de quê? Eu não te dei o que você queria?", pergunta. E diante da surpresa de Cida, ele detona a menina. "Tudo o que você queria era ser uma Sarmento! Cresceu pelos cantos da casa, invejando minhas filhas... A órfã carente, tratada como empregadinha da casa... Eu te dei um pai. Tinha que me agradecer! Não foi bom entrar naquela casa pela porta da frente? (ri meio alucinado) Vai dizer que não ficou eufórica quando "descobriu" que era uma Sarmento?...". Cida o enfrenta, forte e fria: "Eufórica eu fiquei quando descobri que não era filha de um ladrão, e sim do Santos, motorista. Todo o tempo você tava planejando me roubar e fugir com meu dinheiro, por isso a história toda, a falsa paternidade?", pergunta. E ele debocha da jovem. "Esse foi o principal motivo sim, eu tinha que ter uma grana na mão se precisasse fugir e você estava rica, esbanjando dinheiro. Mas teve outra razão: (sorri largo) vingança, da Sônia e das meninas, aquelas três sanguessugas, que me abandonaram quando a bomba estourou pro meu lado e que eu sabia que iam odiar ver você sendo tratada como filha". Arrasada, ela diz a ele que vai lhe processar por exploração de trabalho infantil: "Eu não lamento que você não seja meu pai. E você tem razão. Eu sou bem melhor do que elas. E sou muito melhor do que você. Aguarde os meus advogados".
Nenhum comentário:
Postar um comentário